FORA DE MIM
Meu semblante
Fala da minha fantasia
Que é só minha.
Que me perturba, me alucina.
O meu olhar tão perdido no tempo e sem cor.
Perdido no nada.
É um olhar vazio.
Ah! Que vontade de partir para distante,
Esquecer dos meus rastros.
Todo meu passado.
Das minhas urgias vadia sinto-me tão perdida em meus vícios,
ligados aos desencantos.
Sufocada vivo nada apaga.
Vivo sem sinal, sem farol.
Centralizo o nada que restou.
E triste, perdida, sem cor,
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Vou morrendo aos poucos.
Marina Nunes
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