sábado, 29 de agosto de 2009

O espelho: Um diálogo


O espelho: Um diálogo


Olhando o espelho da vida,
Subo no tablado da fisionomia, e faço um ato.
De cara lavada, solto um sorriso sádico,
Querendo desafiar, e com o espelho, dialogar.
Perseguida, mas não vencida,
Ele, é a minha condenação.
Abalando a imagem da sob vida,
Atiça fagulhas, cortando meu coração.
E não aceitando, me desfaço no ato,
Sinto gotas, pingando pelo chão.
Pobre face da ilusão, não aceita compaixão.
Olhando o meu vulto, o meu reflexo,
Bato com força na face, sinto a expressão.
A dor grita, fica valente, peço guarida.
O espelho olha, e diz não.
Ma, uma bofetada sai no ar,
O sorriso se mistura,
Lágrimas correm, sem cessar.
O espelho, meu grande vilão.
Sem compaixão, não faz questão.
Me olha nos olhos, e diz não.
Autora:Marina Nunes
direitos reservados à autora

29/08/0901:30:48

terça-feira, 25 de agosto de 2009

AMOR SEM FIM



AMOR SEM FIM

O meu amor é amor sem fim, é tudo para mim.
Inexplicável, é a minha forma de amar.
Que me faz menina,
É amor puro, jasmim.
Ele, é meu amor colorido, amor arrebatador.
Nem eu mesma sei ,como controlar este amor.
Nem abdicar, o meu amor por ti.
Nem há explicações por te amar assim.
Por que te amo?
Sem medo de falar, de espalhar teu perfume,
Que fica impregnado na minha pele,
Na hora do amor, nos lençóis de cetim.
Por que te amo?
Se na margem desse amor,
Existe tantas celebrações sem limites?
Por que te amo?
Se no teu corpo, faço uma viagem sem fim?
Desfrutando cada festim, só para mim,
Eu me banho, em uma concha de alecrim.
E nela, adormeço, esqueço o endereço,
E vivo esse amor, doce, e puro carmim.
Por que te amo?
Autora: Marina Nunes
(direitos reservados á autora)

Ressentido amor


Ressentido amor

Apesar do tempo que passa.
Das chuvas que correm nas vidraças.
Do frio que grita sombrio,
da paisagem já sem graça,
do meu coração chorando baixinho,
do nosso ninho, em desalinho vazio.

Apesar das taças despidas,
delicadamente abandonadas,
do canto da sala isolado fechado
pela despedida.

Apesar do perdido olhar.
Que vivi querendo acreditar,
nesse amor,que vivo á mendigar.
Do meu vulto, tão deprimido partido.
Das gotas derramadas amargas sentidas,
correndo na face, escondidas,
querendo ver você voltar.
Autora: Marina Nunes

sábado, 15 de agosto de 2009

FORA DE MIM



FORA DE MIM

Meu semblante
Fala da minha fantasia
Que é só minha.
Que me perturba, me alucina.
O meu olhar tão perdido no tempo e sem cor.
Perdido no nada.
É um olhar vazio.
Ah! Que vontade de partir para distante,
Esquecer dos meus rastros.
Todo meu passado.
Das minhas urgias vadia sinto-me tão perdida em meus vícios,
ligados aos desencantos.
Sufocada vivo nada apaga.
Vivo sem sinal, sem farol.
Centralizo o nada que restou.
E triste, perdida, sem cor,
- Mostrar texto das mensagens anteriores -
Vou morrendo aos poucos.
Marina Nunes

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O entardecer...


O entardecer...

O dia passou brando e calmo.
A tarde anuncia sua chegada.
a noite chegou,com sua sinfonia e magia.
Vem embalado a brisa,
que canta, a melodia da simplicidade.
Como criança, sente vontade,
de ser acariciada,e ser amada.
A noite acaricia toda uma vida;
cheia de fantasia,
a noite passa, é uma criança;
Que nunca cresce, nem envelhece.
Autora Marina Nunes

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

IMENSO AMOR...



IMENSO AMOR...

O meu louco amor
não sabe usar a razão.
E sem compaixão sofre,
e não resiste á cada emoção.
Vivi em contemplação.

O meu amor, é caçador de ilusões,
sem autocontrole, tem sempre alterações.
Sempre mergulha nas cenas.
É puro perfume, gardênia.

Ah! O meu louco amor.
É amor confesso, amor travesso.
Amor sem endereço, só versos.
Ele é meu reverso, meu avesso.
Meu universo, infinitos versos.
Autora: Marina Nunes

13/08/0914: 21h27min

terça-feira, 11 de agosto de 2009

AFLOR DO AMOR





AFLOR DO AMOR

O amor me pegou desprevenida.
Flechando meu coração virou poesia.
O amor fez-me usar toda paixão toda forma,
de chamar sua atenção,
Me doei ao amor, fui á conquista.
Apertei os laços,estreitei em meus braço,
permitir ao amor,toda fantasia e magia.
Usei a pratica infalível,deixei o amor descontrolado.

O amor impregnou no meu sangue.
me vestir com requinte, fui bem transparente,
deixei o amor arder de paixão.
Com olhar de faminto inquieto, sentir o desejo chegando.
E meio descuidada,fingir que não notava,a fúria do amor.
Pacientemente,deixei o amor arder, em chamas.

O amor permitiu toda emoção, todo encanto.
O olhar do amor solicitava toda uma aventura.
Ainda em descaso,beijei bem nos lábios molhados,
e possei em passos leves,com uma melodia da fúria.
beijei tua boca em uma ânsia louca,e sem piedade,
a flor abriu-se ao amor, beijar a sua flor.
Autora:Marina Nunes
14/03/09

sábado, 8 de agosto de 2009

Pai de verdade...


Pai de verdade...

Coração e braços fortes.
Grande amor e afinidade
Onde refleti-me, ilumina-me.
Passaporte da minha vida.
Voz que não cala, não cansa,
Laços que não desfaz, uma aliança.
Pai amigo...
Teu amor é gigante
O teu colo, tem calor abundante.
Tuas palavras, meu aprendizado.
Teu olhar, uma chama confiante.
Minhas lágrimas, tuas lágimas.
Assim deveriam ser, todos os pais...
Autora: Marina Nunes
(direitos reservados á autora)

08/08/0923:19:26......

domingo, 2 de agosto de 2009

A tua renúncia


A tua renúncia



Quando a saudade bater no teu coração,
chamarás o meu nome, sentirás saudades.
E sedento de paixão, sentirás tantas emoções,
e perdido no teu silêncio abrasador, não resistirás,
a solidão, pois desafiastes o amor,meu coração.

Quando a primavera chegar no teu jardim,
o perfume das flores, embriagarás teu coração,
e comovido teu olhar perdido, na imensidão,
me procurarás, não me acharás nunca mais.

Quando nas noites frias, teu corpo frio também ficar,
eu vou estar linda em tua mente, porem distante.
E cada lembrança minha, será lacrada, pois sentirás,
tão perdido, dentro do teu próprio mundo isolado.
Quando quiseres o meu consolo,tarde será...
Autora:Marina Nunes
direitos reservados a autora
28/04/09