domingo, 28 de fevereiro de 2010

Pura ilusão...


Pura ilusão...

Com o olhar indignado
procuro minha ternura.
Ternura que guardava,
e mantinha, no meu coração.
Amor que doava, ao certo alguém.
Foi um amor de ilusão.
Transformou,os meus sonhos,
em fragilidade.
Hoje fugindo, vou liberando,
a dor do amor, que um dia,
me envaideceu.
Com o olhar de distância,
dispenso qualquer opção,
que venha desse amor.
Nem desculpas,
palavras invasivas.
Palavras de um covarde,
que tem medo, de ouvir á verdade.
Prefiro morrer na solidão,
que amor de mentira.
Melhor cicatrizar a ferida,
esquecer,toda decepção.
Autora: Marina Nunes
(direitos reservados á autora)


28/02/1023:47:56

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Diário de amor

Diário de amor

Pausando vou teclando frases
difícil de descrever.
O meu diário de amor.
São frases que vêm, cheia de dor.
Procuro teu perfil, no meu pensar.
Já é altas horas, estou acordada.
Em desatino,tenho suores frios.
Letrinhas dançam, desequilibradas;
parecem  zangadas.
Estou descontente,mal humorada.
Vivo um drama,digno de dó.
Teclando procuro
tua sombra,em minha memória.
Com o olhar cansado,
soluços nos olhos, estou certa.
Tá difícil, de esquecer.
Autora :Marina Nunes
direitos reservados á autora
19/02/1021:33:19

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Segredo é Segredo

Segredo é Segredo

Se meu coração falasse
Tudo que trago na alma.
Das lágrimas dolorida face.
Da dor que corroí sem calma.
Da dor que corroí sem calma.

Se meu coração falasse
Pois morro, e nada falo
Do secreto desenlace.
Do oculto amor, que não declaro.
Amor que passou de relance.
Autora: Marina Nunes
direitos reservados á autora

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Diálogo Da Solidão...




Diálogo Da Solidão...
A solidão crucificou à minha alma.
E quis fazer morada no meu coração.
O aroma da solidão chegou impregnou,
a minha alma,dolorosamente.
Ouvir sua melodia fúnebre chegando.
Me chamando,dentro da madrugada.
A solidão tem sua gestação,
quis fazer nascer, uma ferida viva, na minha alma.
Vem à galope,chega maltratando, humilhando.
Com ela, não existe fronteira, nem vento forte.
Indiferente,aprisiona “alma, frágil.
A solidão machucou-me pra valer.
Fez um estrago deixando marcas.
Chegou com dor, melancolia,
Sentir a fragilidade frisar.
Ouvir o som da melodia chagar.
A solidão quis me matar.
Quis ser dona, da minha alma.
Tentando e lutando, fui me arrastando.
Com a dor presente,me fiz de valente.
Com a solidão fui lutar.
E fragiliza, fraca, gritei,pra Deus escutar.
A solidão sussurrante fundiu-se, na vida.
Desaparecendo,em plena madrugada.
Hoje fortificada, fui viver, recomeçar.
Autora;Marina Nunes
(Todos direitos reservados á autora)
02/02/1015:36:27