Ah! Saudade Mata a Gente!
Ah! Saudade dispara feiticeira,
assobia o nome de alguém.
Faz uma magia,
Corre como uma flecha relampejando no céu.
Saudade recusa esperar,
e veloz mergulha com o tempo,
dorme no relento soluça no sereno,
Abalada, berra até atingir o vento.
Ah! Saudade quer ser forte,
Mas sutil entra em agonia,toma uma iniciativa.
Cansada adormece num sono profundo,
corroendo-se ferrada, sofre calada.
Saudade cruel, acaba ficando doente,
cheia de raiva e malícia, grita “Te Amo”!
Saudade adora um prazer,quer viver ser correspondida.
Como beija-flor está apaixonada.
Saudade recusa ficar sozinha,lê romance de amor.
Procura nas histórias antigas, uma saída sem solução.
Vai se esvaindo sofrida, vai morrendo de solidão...
Autora: Marina Nunes
Direitos Reservados a Autora
28/01/09
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